O DINHEIRO QUE VOCÊ GANHA NÃO COMPRA MAIS NADA

Aumento Salarial no Brasil

O Poder de Compra em Colapso

A Falácia do Aumento Salarial no Brasil

O Dilema do Salário Nominal vs. Poder de Compra Real

Por Que Tudo Está Tão Caro? A Verdade por Trás da Desvalorização do Real

O DINHEIRO QUE VOCÊ GANHA NÃO COMPRA MAIS NADA!

Essa denúncia é para você, o brasileiro de verdade. O que acorda cedo, que trabalha, que luta, que tenta pagar as contas, que tenta cuidar da família, que sobrevive com o pouco que tem. Você que foi ensinado a confiar, a esperar que as coisas melhorem. Você que foi silenciado, manipulado, abandonado.

Está na hora de saber a verdade: você está sendo enganado. Você está sendo traído. E está pagando a conta sozinho.

O salário mínimo foi reajustado para R$ 1.560,00. 

Parece bom, né? Mas o botijão de gás já passou de R$90,00 e em ludares passa de R$ 130. O litro da gasolina beira os R$ 7 em alguns lugares já beira nos R$10,00. 

O litro do etanol passa dos R$ 4 em muitas cidades. 

A energia subiu e vai subir mais, o aluguel disparou, o mercado virou um pesadelo. Com o preço do arroz, do feijão, da carne, comer bem virou luxo. E sabe por quê? Porque o real está se desvalorizando. O dólar está em quase R$ 7. E quem paga essa conta é você.

Em 2025, o governo brasileiro anunciou o reajuste do salário mínimo para R$ 1.560,00. À primeira vista, esse número pode parecer um avanço, um sinal de valorização do trabalhador, de cuidado com a população de baixa renda. Porém, essa impressão rapidamente se desfaz quando confrontada com a realidade concreta enfrentada pelas famílias brasileiras. Isso porque o aumento nominal do salário mínimo não significa, na prática, um aumento real do poder de compra. O que estamos assistindo é uma espiral silenciosa de empobrecimento, causada pela desvalorização da moeda, pela inflação estrutural e por um conjunto de políticas públicas desajustadas à realidade do povo.

R$ 1.560,00 mensais, dividido por 30 dias, resulta em R$ 52,00 por dia. Parece aceitável? Agora imagine que só o botijão de gás, essencial para cozinhar e viver, está custando mais de R$ 130,00 em diversas regiões do país. Isso já consome quase 9% do salário mensal de milhões de trabalhadores. E mais: o litro da gasolina beira os R$ 7,00, pressionando o transporte público, o frete de mercadorias, e os custos de vida em cadeia. A tarifa de ônibus urbano em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro ultrapassa R$ 6,00. Considerando dois trajetos por dia, o trabalhador gasta mais de R$ 260 por mês só com condução. A energia elétrica também não escapou da inflação: a conta de luz média das famílias saltou 13,5% entre 2024 e 2025, principalmente por conta do acionamento de termelétricas, mais caras, devido à baixa nos níveis de reservatórios hidrelétricos. Famílias que pagavam R$ 120,00 por mês, hoje desembolsam R$ 135,00 ou mais, mesmo mantendo o mesmo consumo. E isso sem contar o preço da água, que também sofre reajustes anuais acima da inflação oficial.

A alimentação virou um campo de batalha. Os itens mais básicos, arroz, feijão, óleo, café, leite, carne, frutas e hortaliças, tiveram aumento de dois dígitos. A carne bovina, que já foi presença comum nas refeições, hoje é artigo de luxo: o quilo de alcatra, por exemplo, chega a R$ 49,00 em muitos supermercados. O arroz, essencial para mais de 90% das famílias, teve reajuste de 11%, enquanto o feijão subiu mais de 10,5%. O leite, por sua vez, ultrapassou R$ 6,00 o litro em algumas regiões, e o café preto, que por muito tempo foi símbolo da mesa brasileira, custa mais de R$ 20,00 o pacote de 500g. Com esses preços, a cesta básica nas capitais chega a R$ 950,00 mensais, ou mais de 60% do salário mínimo líquido, sem contar o aluguel, transporte, gás e contas. Comer bem, variado e com qualidade virou um privilégio de poucos. Por Que Tudo Está Tão Caro? 

Qual a Verdade por Trás da Desvalorização do Real? A resposta central é simples, mas profunda: o real está perdendo valor. Em julho de 2025, o dólar ultrapassou R$ 7,00. E essa desvalorização não é apenas um número no câmbio ou um problema para turistas. Ela impacta diretamente a vida de quem vive do salário mínimo, e, principalmente, dos mais pobres. O Brasil depende de importações em dólar para fertilizantes, combustíveis, medicamentos, tecnologia, componentes industriais, peças automotivas e até trigo e insumos da alimentação.  Com o dólar alto, tudo o que é importado fica mais caro. O preço é repassado às indústrias, que por sua vez repassam ao comércio, que repassa a você, consumidor. Esse é o chamado efeito “pass-through” cambial, em que cada oscilação no câmbio gera ondas de inflação. A gasolina sobe porque o petróleo é cotado em dólar; os alimentos sobem porque os insumos agrícolas são importados; a conta de luz sobe porque o transporte e manutenção das redes elétricas dependem de máquinas importadas.

A Ilusão da Estabilidade e o Preço da Dependência Externa

Enquanto o governo anuncia o aumento do salário mínimo como conquista, esconde a falta de política monetária firme, o descontrole fiscal, a saída de capitais estrangeiros, e a crise cambial estrutural que o Brasil enfrenta. O Banco Central foi forçado a subir a taxa Selic para 14,75% ao ano, tentando conter a inflação, mas isso encarece o crédito, desacelera a economia e compromete o consumo das famílias. A consequência é uma sociedade mais endividada, mais dependente e mais vulnerável. Além disso, o Brasil continua altamente dependente de commodities — produtos básicos como soja, minério de ferro e petróleo, que, embora gerem divisas, não garantem estabilidade de preços internos, nem segurança alimentar para o próprio povo. A economia brasileira continua vulnerável às flutuações externas, aos preços internacionais e às decisões geopolíticas de potências como Estados Unidos e China. Quando o mundo entra em crise, quem paga é o povo brasileiro.

O Mercado Imobiliário e o Colapso do Aluguel

Outra face cruel da crise é o preço da moradia. Com a alta dos juros e da inflação, o valor dos aluguéis explodiu. Em 2025, o aumento médio foi de 12,4%, sendo ainda maior em regiões metropolitanas. Em cidades como Belo Horizonte, Recife e Florianópolis, o aluguel de um apartamento de dois quartos chega a R$ 1.800,00 ou mais. Famílias que já mal conseguiam pagar contas básicas agora são forçadas a dividir moradias ou se deslocar para periferias mais distantes, aumentando ainda mais os gastos com transporte.

Para quem sonha com a casa própria, a realidade é ainda pior: com os juros bancários altos, as prestações subiram até 35%. As famílias que antes podiam financiar um imóvel popular agora estão excluídas do mercado imobiliário. Muitas voltam ao aluguel, outras ficam inadimplentes, e milhares vivem sob risco de despejo.

A Pirâmide Social que Se Inverteu: Os Pobres Estão Sendo Esmagados

O que está em curso é uma inversão da pirâmide social. O topo da sociedade continua ganhando com juros, com especulação, com exportações. Os bancos, por exemplo, lucraram mais de R$ 150 bilhões em 2024, enquanto a população viu seu poder de compra evaporar. A classe média está se tornando pobre. Os pobres estão indo para a miséria. E os miseráveis estão sendo ignorados, ou criminalizados.

A desigualdade se acentua a olhos vistos: os 10% mais ricos concentram mais de 40% da renda nacional, enquanto milhões dependem de auxílios que não cobrem sequer as necessidades mínimas. Em vez de subir, o Brasil está afundando socialmente, arrastando consigo a dignidade de seu povo.

O problema não é só econômico. É também político e moral. Não existe plano realista para conter essa escalada de preços e recuperar o poder de compra. O governo vive entre decisões impopulares, brigas institucionais, medidas improvisadas e promessas vazias. A classe política, blindada por privilégios, assiste de camarote ao colapso do país real. A elite econômica se protege com investimentos em dólar, imóveis e mercados externos. E o povo? O povo sobrevive, comendo menos, vivendo pior e trabalhando mais.

O reajuste do salário mínimo para R$ 1.560,00 é um engano calculado. É uma cortina de fumaça. É um número que não reflete a realidade. O que importa é o que esse valor pode comprar, e ele compra cada vez menos. É uma matemática simples: quando os preços sobem mais rápido do que o seu salário, você está ficando mais pobre. E essa pobreza não é acidental: ela é consequência direta de más decisões políticas, de interesses econômicos e da falta de coragem para enfrentar as causas estruturais da crise. 

O Brasil precisa acordar. O povo brasileiro precisa entender que a sua dor tem causa. Que os números que parecem técnicos são, na verdade, instrumentos de dominação econômica. A inflação, o câmbio, os juros, o preço dos alimentos, e tudo isso tem impacto direto na sua vida. E enquanto você não exigir mudanças, continuará sendo enganado. Continuará vendo o seu dinheiro virar pó. Continuará sobrevivendo, quando deveria estar vivendo. O salário mínimo de R$ 1.560,00 é só um número. A realidade é que você está sendo empobrecido.

Brasileiro de verdade, você merece mais. Você merece um país onde o seu esforço vale alguma coisa. Onde o seu filho possa estudar, onde a sua voz seja respeitada, onde a sua vida tenha dignidade.

Eles mentem para você todos os dias. Mas agora você sabe: a verdade liberta. E ela começa com você abrindo os olhos. Não aceite menos do que você merece. Não se cale. Não se conforme.