Uma pesquisa feita pelo IBGE revela que um em cada três municípios brasileiros tinham mais da metade de sua população vivendo na pobreza em 2003. O mapa do IBGE, que estuda a miséria no Brasil, foi feito a partir dos dados do censo 2000 e da pesquisa de orçamento familiares de 2002 e 2003, antes de acordo com o balanço, 32,6% dos municípios brasileiros tinham metade da população na pobreza em 2003. A maior parte de cidades nessa condição estava no nordeste, 77,1% e no norte com 28,7%. A menor parte estava no sul, com 0,9%.
Os indicadores mostram ainda que 84% da população do município de Campos Lindos, no Tocantnis, não conseguem obter nem o mínimo necessário à alimentação. A cidade de Carnaubeira da Penha, em Pernambuco, aparece como o primeiro lugar onde 89,1% das pessoas se consideram pobres.
José Arlindo Soares, sociólogo e diretor científico do Centro Josué de Castro, diz que os nichos de pobreza ainda são muitos, e que nvestimentos ocorrem, mas as necessidades aumentam numa velocidade maior do que os resultados do desenvolvimento.
Segundo o IBGE programas do governo, como o Bolsa Família que começou após o mapeamento, tem contribuído para a redução de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza. Mas no sertão nordestino ainda é comum encontrar povoados inteiros passando fome e vivendo em absoluta pobreza. E não é preciso ir longe das capitais para encontrar situações semelhantes. Na região metropolitana do Recife, algumas áreas parecem não acompanhar o crescimento econômico da capital.
No município de Jaboatão dos Guararapes, a quase 25 km do Recife, os moradores enfrentam dificuldades semelhantes as dos municípios castigados pela seca, no sertão do estado. Algumas mães precisam buscar alternativas para enganar a fome dos filhos, como chupar cana para dar a sensação de saciedade.
Os indicadores mostram ainda que 84% da população do município de Campos Lindos, no Tocantnis, não conseguem obter nem o mínimo necessário à alimentação. A cidade de Carnaubeira da Penha, em Pernambuco, aparece como o primeiro lugar onde 89,1% das pessoas se consideram pobres.
José Arlindo Soares, sociólogo e diretor científico do Centro Josué de Castro, diz que os nichos de pobreza ainda são muitos, e que nvestimentos ocorrem, mas as necessidades aumentam numa velocidade maior do que os resultados do desenvolvimento.
Segundo o IBGE programas do governo, como o Bolsa Família que começou após o mapeamento, tem contribuído para a redução de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza. Mas no sertão nordestino ainda é comum encontrar povoados inteiros passando fome e vivendo em absoluta pobreza. E não é preciso ir longe das capitais para encontrar situações semelhantes. Na região metropolitana do Recife, algumas áreas parecem não acompanhar o crescimento econômico da capital.
No município de Jaboatão dos Guararapes, a quase 25 km do Recife, os moradores enfrentam dificuldades semelhantes as dos municípios castigados pela seca, no sertão do estado. Algumas mães precisam buscar alternativas para enganar a fome dos filhos, como chupar cana para dar a sensação de saciedade.