O cenário brasileiro do ano de 2008 apresenta uma economia extremamente globalizada, onde minuto a minuto os governantes da nação, investidores estrangeiros, administradores nacionais e centenas de milhares de controladores conectam-se na rede global para coletar e gerenciar informações para elaborarem decisões financeiras e econômicas.
Uma das informações mais acompanhadas em todo sistema econômico global é o “fator petróleo” ou preço do barril do petróleo, sendo este um dos mais potentes influenciadores na saúde econômica das nações. Isso devido ao petróleo ser um dos principais insumos de toda economia industrial e sua logística.
Todas as bolsas de valores existentes investem milhões de dólares por ano para ter informação rápida e segura, e no meio de tudo isso uma das informações destaques, sem dúvida, é o preço internacional do petróleo.
Quando o cenário das bolsas internacionais de valores mostram, ou tendem a sofrer variações percentuais acima das tolerâncias de segurança, os valores monetários aplicados tendem a se movimentarem para cenários de menor risco.
Nos momentos de risco de aceleração de saída de capital das economias locais, para setores mais seguros, os governantes tendem a utilizar o mecanismo da Taxa de Juros Básica para conter uma queda brusca de reservas de capital e fuga de investimentos estrangeiros.
Para o contexto da Administração de Empresas, esse fenômeno econômico da variação da Taxa de Juros Básica, é um dos principais influenciadores das decisões administrativas de cada empresa e indústria, definindo viabilidade ou inviabilidade de expansão de mercado e investimento.
A forma com que o fator petróleo pondera a disponibilidade de crédito para a indústria, é através do fenômeno econômico da variação da Taxa de Juros Básica. Onde uma elevação da Taxa de Juros, geralmente, significa dinheiro mais caro, custos mais altos, redução de investimentos e perda de competitividade. No contrário, uma redução da Taxa de Juros pode proporcionar uma economia mais dinâmica no setor da indústria, devido ao menor custo do capital disponível para investimentos e compra de matéria prima. Juros baixos, em geral, proporcionam custos mais baixos, preços mais competitivos e lucros mais altos para o capital produtivo.
Assim, a Indústria Nacional Brasileira é uma das economias mais preocupadas com o fator petróleo, decorrente da grande dependência histórica pela disponibilidade de capital no mercado para financiamento da atitude, expansão e desenvolvimento da indústria.
O governo brasileiro busca equilíbrio durante essas oscilações através do SISTEMA DE LIBERAÇÃO E CUSTÓDIA do Banco Central, ou seja o valor da Taxa Selic definida pelo Comite de Política Monetária, ou COMPOM.